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Avaliação Patrimonial

A Avaliação Patrimonial, também chamada de “Valuation” se destina a dar um valor para a empresa levando em consideração todo o seu potencial de mercado, de produto e de capacidade de gerar lucro. Essa avaliação utiliza uma metodologia adequada à um tipo de empresa, um grupo especial de empresas ou a um conglomerado.

Vale ressaltar a importância de que esses laudos de Avaliação Patrimonial são documentos escritos e fundamentados por especialistas (engenheiros de avaliações). São responsáveis por relatar as estimativas de valores e preços dos bens que estão sendo avaliados. Além disso, são essenciais para suportar operações contábeis e financeiras como seguros. Por ser um trabalho que exige um corpo técnico especializado, acaba por demandar tempo e cuidado. Por isso, é muito comum que as empresas terceirizem esse trabalho, buscando auxílio com consultorias especializadas.

Finalidade e Benefícios da Avaliação Patrimonial

 A principal finalidade da avaliação patrimonial é reconhecer os reais valores dos bens da empresa.  Consequentemente,  a avaliação irá demonstrar a sua atual situação patrimonial. Isso pode ser visto como um benefício para a empresa. A avaliação patrimonial gera conhecimento sobre o quanto seus bens realmente valem no mercado, além de ser uma valiosa informação na hora da tomada de decisões gerenciais e estratégicas.

Podemos pontuar então outra finalidade da avaliação patrimonial relacionada à operações estratégicas. Estas, como exemplo, podem ser venda, compra, locação, fusão, cisão, incorporação, financiamentos, seguros e finalidades legais (partilha de bens, indenizações, desapropriações, servidões, venda de ações, tributos federais, estaduais e municipais, entre outros).

Itens que participam da Avaliação Patrimonial

avaliação patrimonial destina-se majoritariamente a avaliar os ativos imobilizados da empresa, a valor justo, de acordo com as exigências contábeis existentes e devem ser avaliados todos os anos.

São exemplos de ativos que devem ser avaliados anualmente:

  1. Imóveis
  2. Marcas e patentes
  3. Móveis e utensílios
  4. Máquinas e equipamentos
  5. Software
  6. Frota da empresa
  7. Propriedades rurais
  8. Valores de reposição
  9. Empresas, aluguéis e arrendamentos

Etapas da Avaliação Patrimonial

Para realizar a avaliação patrimonial é necessário realizar 3 etapas de identificação. Elas podem ser definidas como identificação do custo de reposição, do valor justo e do valor residual.

Identificação do custo de reposição ou reprodução

O custo de reposição, também conhecido como custo de substituição ou de reprodução, é o valor que seria necessário para substituir a capacidade de serviço de ativo atualmente. A Norma que rege as avaliações, define custo de reprodução como sendo o “gasto necessário para reproduzir um bem sem considerar eventual depreciação.”

Esse custo é importante no planejamento financeiro da empresa. Afinal, se um ativo estiver com sua vida útil no final, o custo de reposição será um parâmetro para os gestores construírem o fluxo de caixa da empresa, provisionando esse futuro desembolso.

Identificação do valor justo

Valor justo é o valor que seria recebido na venda de um ativo ou na liquidação de um passivo entre dois participantes independentes e dispostos do mercado. Esta etapa da avaliação patrimonial está relacionada à mensuração do valor dos bens de acordo com o mercado. Para mensurar o valor justo de um ativo é necessário avaliar os bens separadamente e de forma particular. Dessa maneira garante-se que o processo levará em consideração características específicas do ativo ou do passivo, assim como do mercado no qual o ativo está inserido. Os três métodos para definir o valor justo são: Abordagem de Mercado, Abordagem de Receita e Abordagem de Custo.

 Identificação do valor residual

Nesta etapa da Avaliação Patrimonial o valor residual deve ser identificado. O valor residual está relacionado com a estimativa de um valor que a empresa espera receber ao final da vida útil econômica do ativo. Este valor pode e deve variar de acordo com o bem patrimonial. Em alguns casos, pode até ser considerado nulo. O cálculo deste valor é feito a partir do valor justo, e, por meio destes dois, a empresa poderá calcular as taxas de depreciação. O valor residual do imobilizado deve ser revisado, pelo menos, a cada exercício.

Para gestão do ativo imobilizado da empresa, além da avaliação patrimonial, existem outras importantes etapas. É necessário fazer o inventário, a revisão de vidas úteis, a determinação das novas taxas de depreciação e, por fim, o Teste do Impairment ou teste de recuperabilidade.

Avaliações para Seguro e Engenharia de Riscos

Os procedimentos mais modernos de Gerenciamento de Riscos indicam a correta avaliação dos bens como um dos fatores mais importantes para a contratação dos seguros.

Independentemente da forma de contratação do seguro, sendo na modalidade Risco Operacional, Nomeado ou Multirrisco, se a primeiro risco relativo ou absoluto, a definição precisa da importância segurada é fator primordial para um seguro bem feito, garantindo a não aplicação do rateio em caso de um eventual sinistro.

Como é de conhecimento, os complexos industriais, de agroindústria, de mineração/processamento, infraestrutura … estão em constante alteração, seja em função de novos investimentos ou desinvestimentos provocados por mudanças no panorama do mercado, inovações tecnológicas ou novas configurações nas estratégias de produção globalizada. Desta maneira, é fácil perceber a importância do constante monitoramento dos valores em risco visando evitar o pagamento de prêmios super ou subestimados.

Uma avaliação técnica para fins de seguro deve contemplar, entre outros, os seguintes procedimentos: vistoria detalhada de cada ativo, cotações ou orçamentos para determinação do valor de reposição novo e cálculo da depreciação técnica, necessária para o estabelecimento do valor máximo para seguro e valor atual.

Outra vantagem da contratação de avaliação técnica para fins de seguro, é que as informações contidas nos laudos, complementadas pelos investimentos e desinvestimentos ocorridos a cada ano e devidamente informados pelo segurado, permitem a segura atualização técnica do Valor em Risco (correção (U$,R$,E$) / depreciação) no período entre as avaliações periódicas.

Portanto, o relatório de avaliação espelha a realidade do imobilizado técnico operacional e fornece para os Gerentes de Risco importantes ferramentas para formatar as apólices e negociar com as seguradoras condições diferenciadas no que diz respeito a custos, franquias e cláusulas especiais, além da real e segura definição do LMI – Limite Máximo Indenizável, PMP – Perda Máxima Possível, DMP – Dano Máximo Provável.